sexta-feira, 28 de junho de 2013

A Marca da Besta 666



                              

"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender , senão aqueles que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis."

A origem da profecia está associada ao trecho das Escrituras Sagradas Judaico-Cristã (o termo Judaico-Cristão é apropriado para caracterizar o conjunto de livros composto pelo Velho Testamento e Novo Testamento; a Bíblia Sagrada dos Cristãos), mais precisamente no Livro de Apocalipse (Livro de Revelações escrito por João Evangelista), no capítulo 13. O livro de Apocalipse trata de revelações dadas pelo Deus Bíblico, relatando acontecimentos proféticos de um determinado período do tempo da história, a saber, o último período da contagem dos dias antes do fim dos tempos. Sua essência foi usada como fonte de superstições no decorrer da história.
A associação do tipo de marca tratado em Apocalipse 13 faz ênfase ao costume comum de se marcar aquilo que lhe é de propriedade. Emblemas feitos a ferro e aquecidos ao fogo são usados para marcar e identificar animais de porte econômico como gados, cavalos, etc. Uma associação provável do uso de marcas em homens está relacionada à téssera, sinal marcado sobre os escravos romanos. Deste modo, o autor do Apocalipse estaria associando o uso de um sinal aparente, a marca da Besta, a um controle de escravização do homem, através de um sistema social, político, econômico e religioso (Apocalipse 13:16-17)

                           Este vídeo já foi postado a tempos, e isso explica que já estamos vivendo a essa profecia. 

O Número 6 das bestas-feras e o número do homem

"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:18)
O número chave que compõe a expressão "seiscentos e sessenta e seis" é o número 6 (seis), que aparece de forma triplice na sua forma descritivamente numérica: 666.
"E disse também Deus: Produza a terra seres vivente, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e bestas-feras, segundo a sua espécie. E assim se foi. E fez Deus as bestas-feras, segundo a sua espécie,e os animais domésticos segundo a sua espécie,e todos os répteis da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se rastejam pela terra... E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom; houve tarde e a manhã, o dia sexto" (Gênesis 1:24-26,31)
A primeira aparição bíblica que leva a citação ao número 6 aparece no livro de Gênesis. Em Gênesis capítulo 1, no trecho b do versículo 31, lê-se: "e foi a tarde e a manhã: o dia sexto". Perceptivelmente, durante o processo da criação dos seres viventes que estão enquadrados ao período do dia sexto da Gênesis, entre outras criaturas, aparecem: as bestas-feras (Gênesis 1:24) e o próprio homem (Gênesis 1:26).

666 e a trindade satânica

"E da boca do dragão, e da boca da Besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso" (Apocalipse 16:13-14)
No Apocalipse, todo o complexo dado para a formação da profecia do fim dos tempos possui uma estrutura revelada em forma de uma trindade: o dragão, a besta e o falso profeta. Visto que 6 é o número do homem, pois foi criado no sexto dia por Deus (Gênesis 2:26-31) ; o número "666" representa uma trindade humana imitando a trindade divina, a trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Sendo assim, três vezes seis deve referir-se a uma estrutura humana homem que se apresenta como a trindade divina. Assim como os imperadores romanos e muitos outros, antes e depois deles, o Anticristo se julgará igual a Deus (2 Tessalonicenses 2:4).



A Besta

Durante o decorrer da história, pessoas, organizações e mercadorias acabaram por receber o atributo de serem manifestações da Besta por possuírem um perfil apologético, não só em relação ao número referenciado, mas também por terem um perfil com índole maquiavélica, soberba e profana, segundo referências em costumes de cunho cristão. Um exemplo é dado pelos estudiosos que editaram uma versão da Bíblia chamada "Bíblia de Jerusalém" (ISBN 85-349-2000-1), que atribuem a Nero o Número da Besta a que se refere João em Apocalipse, já que em grego e em hebraico eram atribuídos valores numérico às letras segundo o lugar que elas ocupavam no alfabeto, coincidindo a quantificação do nome de Nero (César-Neron) com o número; e, juntando o fato de que os cristãos, na época em que foi escrito o Apocalipse, viriam a sofrer sangrentas perseguições por parte de Roma e do Império romano. Tal conclusão, porém, não representa o entendimento unânime entre as Igrejas Cristãs, que entendem que o conteúdo tratado por João Evangelista são de acontecimentos futuros (PROFECIAS) à época da transcrição do Apocalipse.
Segundo estudiosos, o mencionamento bíblico faz referências a duas bestas: a Besta que sobe do mar (versículo 13:1a) e a Besta que sobe da terra (versículo 13:11a); dando ênfase à duas atividades distintas de uma mesma manifestação proposital. Um monstro com várias cabeças, adornada com chifres e diademas, que se ergueria no cenário profético impactando aqueles que se deparam com tal profecia.

A besta que subiu do mar

"Então vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1)
Pesquisadores da profecia, em revelação apocalíptica sobre a Besta, levam a crer que as revelações sejam um sistema burocrático e político de escala mundial. Uma organização de um poder onde dois grupos: pessoas de cargos e supostos estandartes; são biblicamente referenciados por palavras chaves como: cabeças, chifres e diademas (versículo 13:1a), e, leopardo, urso, leão e dragão (versículo 13:2); respectivamente.

A besta que subiu da terra

"E vi subir da terra outra besta, tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão." (Apocalipse 13:11)
Pesquisadores bíblicos costumam afirmar que, neste trecho, esta segunda etapa da revelação da Besta levaria a um personagem bíblico identificado pelos estudiosos como o Anticristo (1ª João 2:18), que se exaltará como Deus e exigirá ser adorado como tal. As palavras chaves aqui são: cordeiro e dragão. As interpretações aqui dadas dão ênfase à palavra cordeiro com a intenção de pôr-se semelhante ao Messias, o Cristo, que também é chamado de "O Cordeiro de Deus" que tira o pecado do mundo; e a palavra dragão como um complemento profético distinguindo-o como uma espécie de "Messias do Diabo", já que a palavra Dragão o próprio Apocalipse dá o seu significado: "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo" (Apocalipse 12:9).
Este trecho revela o surgimento de um suposto remidor (cordeiro) que fará oposição (dragão) a Cristo, e exigirá ser adorado, e sua adoração acarretaria em total idolatria, gerando a desqualificação do Deus bíblico (1ª João 2:22; 1ª João 4:3; 2ª João 1:7), acarretando a condenação perpétua do indivíduo que a tal criatura adorar (Apocalipse 14:9-11).

O Anticristo

Será alguém que pretenderá ocupar o lugar de Cristo, opondo-se a Ele (1ª João 2:18; 2ª João 7; Apocalipse 13:1-2). Muitas de suas atividades são citadas em profecias no Velho Testamento. Chamado de "O Assolador" (Daniel 9:27 e 12:11), terá seu foco no oriente médio, em especial, Israel e Jerusalém, onde estabelecerá uma aliança de paz com as nações vizinhas e onde fará a sede do seu governo mundial. Segundo as profecias bíblicas, seu governo terá dois períodos: um de paz (Ezequiel 38:8) e outro de traição e guerra (Ezequiel 38:10-12,15-16). Cada período durará três anos e meio, formando um total de sete anos de governo.

Ascensão ao poder 

O Anticristo será um homem que surgirá em meio às crises mundiais existentes, de forma que sua aparição surpreenderá o mundo. Seu governo se tornará, em um curto espaço de tempo, num forte governo mundial unificando com sucesso todos os blocos de relações econômicas e políticas existentes no momento. Com a finalidade de trazer a paz, será reconhecido e aceito, e combaterá as crises mundiais implantando um largo sistema de integração financeira: o sistema 666 de compra e venda (Apocalipse 13:16–18). Neste momento, com o auxílio de um "deus estranho" (Daniel 11:39, Isaías 14:12), exaltará a si próprio como sendo o "Cordeiro de Deus" que tira o pecado do mundo e exigirá ser adorado como Deus, declarando-se então ser o Messias de Israel (Daniel 11:36). Será então que, perseguirá todo aquele que, na Terra, não se curvar a ele para adora-lo como Deus, manifestando-se ser o que a Bíblia chama de "O Filho da Perdição" (2ª Tessalonicenses 2:3), o então Anticristo. Descumprirá o seu tratado mundial de paz e estabelecera então a guerra. Se voltará contra Israel e Jerusalém no lugar do antigo templo, para lá pôr o trono do seu governo mundial (Daniel 11:31).

A queda

"E da boca do dragão, e da boca da Besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-Poderoso... E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom... Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis" (Apocalipse 16:13-14,16; 17:14)
Vulgarmente conhecida por muitos como a 3ª Guerra Mundial, a Batalha do Armagedom terá como principal foco a nação de Israel, onde as nações de todo o mundo, sob a representação do governo do Anticristo, pressionarão Israel e, com o pretexto de que Israel não reconhecera o Anticristo como autoridade divina, sitiará grande exército ao redor da nação para guerrear contra Israel. Segundo profecias citadas na bíblia, o Deus de Israel intervirá na guerra a favor da nação de Israel enviando a Jesus Cristo que Israel antes não reconhecera como o Messias. Nesta ocasião, Israel o verá e reconhecerá a Jesus Cristo como o tal.

O sistema 666 de compra e venda

"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome... e o seu número é seiscentos e sessenta e seis." (Apocalipse 13:16-18)
Com o passar dos tempos, este trecho da revelação do Apocalipse vem tomando forma, mostrando que o cumprimento de tal profecia está em evidência e em estado bastante avançado para os dias atuais. O primeiro aspecto a se analisar é a ascensão de um sistema de compra e venda diferenciado do convencional, indicando que o dinheiro em espécie, como fora usado durante muito tempo, sairá de circulação. O surgimento de um suposto "sinal" fará a substituição do dinheiro.

Instituição Financeira

À medida que o tempo avança, os grandes centros financeiros vão, aos poucos, substituindo suas formas de transação financeira. Os bancos vão, cada vez mais, adotando sistemas de automação capazes de substituir por completo o dinheiro em espécie.
Com o avanço tecnológico, hoje é capaz de criar gerenciamento monetário digitalmente, utilizando os cartões eletrônico que mantém um controle financeiro sem a utilização da cédula monetária. A modernização de bancos por computadores e a utilização de protocolos de comunicação como os da internet, junto com a utilização de sistemas de sinais de comunicação sem fio (Sinais de ondas sonoras e magnéticos, satélites, Redes WiFi, Bluetooth, etc.), estão cada vez mais aproximando o fluxo de transação financeira de todos os cidadãos aos relatos proféticos da bíblia.

Código de produtos industrializados

Com a industrialização do comércio, surgiu a necessidade de se criar uma identificação para os produtos comercializáveis. Esta identificação, representada por uma estrutura de série numeral ou alfanumérico, atribui ao produto algumas características sobre, por exemplo, a origem de fabricação e o lote do produto.
A partir da criação desta identificação, veio o avanço computacional no sentido de melhorar o manuseio destes códigos pelos seus fornecedores e revendedores. Várias formas de utilização de codificação e leitura foram desenvolvidos. O Código de Barras é hoje a mais amplamente usada no momento onde, na aplicação comercial, encontra-se um leitor ótico de barras. Na utilização das barras, ficou definido as barras laterais e uma barra central como códigos de controle com valores de codificação com o número 6, dando ênfase a formação do código '6-6-6' sobre os códigos dos produtos comercializados. É bem provável que esta tecnologia possa ser substituída por uma outra tecnologia ainda mais sofisticada, no sentido de aprimorar o controle de produtos industrializados e descartando, assim, o uso deste sistema de codificação em barras.


                                                                      Microchip, liberado a utilização nos EUA

Profecia e Revelação

A aparição do número da Besta marca na história bíblica o início da rebeldia completa de um povo ou nação pela representação de um governo mundial, o governo do Anticristo. O número da Besta representa a falsa adoração, ou seja, a idolatria ao Anticristo. No final terminará com o 666 (ou a vinda do Anticristo), aquele que deseja ser como o "Deus salvador", mas só Jesus Cristo salva. A Profecia visa levar ao ser humano o entendimento das coisas futuras que irão acontecer, para que quando vierem a acontecer o cristão não seja pego de surpresa, deste modo, no começo do Apocalipse, o escritor recebe a mensagem do Anjo para dar ao seus servos, e estes servos são o povo deste Deus verdadeiro, o Deus de Israel.

domingo, 23 de junho de 2013

Adolf Hitler



                                                  



Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 — Berlim, 30 de abril de 1945), por vezes em português Adolfo Hitler, foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Partido Nazi ou nazista, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi. Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.

                                                      
                                                                Primeira edição do Mein Kampf em alemão, julho de 1925.
                                                                    Exposição do Museu Histórico Alemão em Berlim.

As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objetivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf(Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeováeslavospolonesesciganoshomossexuaisdeficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se tornou conhecido como Holocausto. A maioria dos historiadores admite que a maior parte dos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares (ver: Experimentos humanos nazistas).

No período de 1939 a 1945 Hitler liderou a Alemanha enquanto envolvida no maior conflito do século XX, a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, juntamente com a Itália e com o Japão, formavam o Eixo. O Eixo seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países que se denominavam os "Aliados". Tal grupo fez-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a União Soviética e os Estados Unidos, união esta que se converteu em oposição no período pós-guerra, conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 70 milhões de pessoas.
Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava intervindo a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi o atentado de 20 de julho de 1944, onde uma bomba, preparada para simular o efeito de um explosivo britânico, explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado porvon Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.

                                                    
                                                                 Recorte de jornal, com a notícia da morte de Hitler

Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia as suas tropas que defendiam a capital alemã (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentos suicidas.

A Família de Hitler


Adolf Hitler quando criança.

Pouco se sabe sobre sua vida no período do nascimento até à entrada na política, logo após a Primeira Guerra Mundial. Em 1930, dirigindo-se a opositores políticos, declarou "Não podem saber de onde e de que família venho". Hitler envergonhava-se manifestamente das suas origens humildes. Parece não ter feito nada de relevante até o momento em que iniciou a sua vida militar. As suas declarações em "Mein Kampf", sobre a sua infância, serviram sobretudo para promoção pessoal e são, por isso, pouco confiáveis.

Vida Pessoal

Vários historiadores afirmam que Hitler era vegetariano. Janet Barkas, no livro "The Vegetable Passion" (A Paixão Vegetal) e Colin Spencer no livro "The Herectis Feast" (O Banquete dos Heréticos), apoiam essa ideia. Entretanto, alguns dos biógrafos do ditador, como Albert Speer, Robert Payne, John Toland, e outros falam de sua preferência pelas salsichas de presunto e carnes defumadas.
Apesar da dieta proposta pelos médicos, a maioria dos autores diz que Hitler os tapeava comendo carne de tempos em tempos. Aparentemente, a fama de que ele era um vegetariano convicto se deve a Joseph Goebbels, ministro da propaganda, que percebeu aí uma oportunidade de divinizar a imagem do Führer. Independente de ser vegetariano ou não, sabe-se que ele adorava doces, se empanturrava de chocolate e comia porções enormes de bolo.
Doutor Morrell, médico pessoal de Hitler, aplicava-lhe diariamente um coquetel de remédios no qual incluía dezenas de pílulas e injeções.
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler considerava a caça uma matança desonesta da fauna inocente. O Führer tinha uma cadela da raça pastor alemão chamada Blondi. Hitler era abstêmio, mas em sua idade adulta bebia ocasionalmente, em suas visitas a bares de Viena e de Munique, onde adquiriu parte da sua ideologia racista. Keitel afirma que, após a ascensão de Hitler ao poder, uma única vez o viu beber um copo de cerveja, no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.

                                        
                                     Hitler, sua esposa e sua querida cadela Blondi em 14 de Junho de 1942

Não admitia que seus oficiais e aliados fumassem (ver: Movimento antitabagismo na Alemanha nazista). Certa vez, tentou impedir Göring de fumar, defendendo que "quando se posa para um monumento, não se pode estar com um cigarro na boca". Certa vez, durante o outono de 1939, Heinrich Hoffmann trouxe-lhe fotos em que Stalin aparecia com um cigarro na mão. Hitler proibiu sua publicação, afirmando que jamais iria "prejudicar a imagem grandiosa do estilo de vida de um ditador."
Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando de suas visitas a Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no restaurante da rua Schelling, sempre pedindo um prato de ravióli e água mineral Fachinger ou Apollinaris.
Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de fotofobia, era abstêmio e falava alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).
Em 29 de janeiro de 2012, um dos seus quadros, o "Maritime Nocturno", pintado quando ele tinha 23 anos, foi leiloado por 32 mil Euros em um leilão realizado na Eslováquia. O nome do comprador não foi revelado.
                                                       

Citações de Adolf Hitler


"Uma aliança cujo objetivo não compreenda o propósito de guerra não tem sentido nem valor. Alianças são feitas apenas para combater. E por mais distante no tempo que esteja o conflito no momento de concluir um pacto de aliança, a perspectiva de uma realização armada é, contudo, o íntimo pretexto para que aconteça."

                                                               

 "Temos de ser cruéis. Temos de recuperar a consciência tranquila para sermos cruéis."


"Toda propaganda tem que ser popular e acomodar-se à compreensão do menos inteligente dentre aqueles que pretende atingir."


"Quando maior a mentira, maior é a chance de ela ser acreditada."


"Não se pode viver verdadeiramente e desistir do que dá significado e propósito a uma vida inteira."


"O homem que não tem sentido na História, é como um homem que não tem ouvidos nem olhos."


"O Cristianismo é uma invenção de cérebros doentes."


"Que sorte para os ditadores que os homens não pensem."


"A natureza é cruel; então também estamos destinados a ser cruéis. Ao enviar a flor da juventude alemã para a chuva de metais da guerra sem o menor remorso pelo precioso sangue deles que está sendo derramado, eu deveria ter o direito de eliminar milhões de uma raça inferior que se multiplica como verme."


"Com um sorriso satânico em seu rosto, o jovem judaico de cabelos negros esconde-se na espera da garota inocente que ele suja com seu sangue, roubando-a assim de sua gente."


"Quando um tempo vier não mais empanado pela sombra da consciência da própria culpabilidade, a conservação de si mesmo criará a tranqüilidade íntima, a força exterior, brutal e sem considerações, para matar os maus rebentos da erva ruim."


"Enquanto, entre os que distribuírem trabalho, houver homens que não compreendam a questão social ou possuam idéias erradas de direito e de justiça, é não só direito mas dever dos por eles empregados, - que aliás formam uma parte do nosso povo - proteger os interesses da quase totalidade contra a avidez ou a irracionalidade de poucos, pois a manutenção da fé na massa do povo é para o bem-estar da nação tão
importante quanto a conservação da sua saúde."



"Na guerra eterna a humanidade se torna grande - na paz eterna, a humanidade se arruinaria."



"As mulheres possuem seu próprio campo de batalha. Com todas as crianças que elas trazem ao mundo, lutam uma batalha pela nação."



"A História é tão antiga quanto meu avô."



"A propaganda não pode servir à verdade especialmente quando possa salientar algo favorável ao oponente."


"Onde Napoleão falhou, obterei sucesso, vou desembarcar nas praias da Inglaterra."



"Qualquer aliança cujo propósito não é a intenção de iniciar uma guerra é sem sentido e inútil."



"Eu realmente achei que venceríamos."



"Aprender história quer dizer procurar e encontrar as forças que conduzem às causas das ações que vemos como acontecimentos históricos."


"A arte da leitura como da instrução consiste nisto: conservar o essencial, esquecer o dispensável."



"Torne a mentira grande, simplifique-a, continue afirmando-a, e eventualmente todos acreditarão nela."



"O que pode ser dito, pode jamais ser escrito."



"Quanto mais você aspirar, mais vai crescer."



"Há em todos um indivíduo que ascende por seus próprios esforços de sua posição anterior na vida para uma maior."


"Só lutamos por aquilo que amamos, só amamos aquilo que respeitamos e só respeitamos aquilo que conhecemos."


"A natureza é cruel; então também estamos destinados a ser cruéis. Temos de ser cruéis. Temos de recuperar a consciência tranquila para sermos cruéis."



"Faremos daquela colônia de mestiços e ignorantes uma nova Alemanha."


"Não se implora por direitos, se luta por eles."


"Meu socialismo nada tem a ver com marxismo. Marxismo é anti-propriedade. O Socialismo verdadeiro não é."      Adolf Hitler

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Isabel Bathory - A Condessa Sanguinária



                                           

Escrito da forma original Erzsébet Báthory, e na forma aportuguesada, Isabel ou Elisabete Báthory, foi uma condessa húngara que entrou para a história, tida como a mulher mais cruel e sanguinária do milênio. Isabel nasceu no dia 7 de agosto de 1560, em Nyírbátor, que então fazia parte do Reino da Hungria, território hoje pertencente à República Eslovaca. Quando criança, ela sofreu doenças repentinas, acompanhadas de intenso rancor e comportamento incontrolável. Aos 11 anos de idade Isabel ficou noiva do conde Ferenc Nádasdy, e passou a viver em seu castelo em Sárvár, o conde Nadasdy era militar e, frequentemente, ficava fora de casa por longos períodos. E apenas 3 anos depois aos 14 anos Isabel engravidou de um camponês, quando começou a aparecer sinais da gravidez o conde fez com que ela se escondesse, e só retornasse ao castelo após o nascimento do bebê. O casamento oficial ocorreu em maio de 1575, um ano depois de Isabel ter engravidado. Aparentemente a chegada do bebê não atrapalhou a relação de Isabel com o conde Nadasdy, e este confiou a Isabel todo o funcionamento do castelo, e foi a partir daí que seu tenebroso sadismo começou a aflorar contra um grande número de empregados, principalmente mulheres jovens.

Na época, a crueldade com empregados, por parte dos nobres e detentores do poder, era de certa forma tida como normal, pela sociedade, porem o comportamento de Isabel, o modo com que ela castigava e matava seus empregados era visto por todos como desprezível.  Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava todas as desculpas para infligir castigos, deleitando-se na tortura e na morte de suas vítimas. Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas, como, por exemplo, sob as unhas. No inverno, executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve, despejando água gelada nelas até morrerem congeladas. O conde Nadasdy, marido de Isabel, juntava-se a ela nesse tipo de comportamento sádico e até lhe ensinou algumas modalidades de punição: o despimento de uma mulher e o cobrimento do corpo com mel, deixando-o à mercê de insetos até ser devorada por eles…
Em 1604 o conde Nadasdy veio a falecer, e Isabel após seu enterro mudou-se para Víena na Áustria. E passou também algum tempo em sua propriedade de Beckov e no solar de Čachtice, ambos localizados onde é hoje a Eslováquia. Esses foram os cenários de seus atos mais famosos e depravados. Após a morte do marido, Isabel tinha uma companheira a qual a ajudava em seus crimes, uma tal de Anna Darvulia, mas dessa pouco se sabe a respeito. Quando Darvulia adoeceu Isabel, conseguiu uma nova companheira para lhe fazer companhia em seus crimes, Erzsi Majorova, essa era viúva de um ferreiro e inquilino de Isabel, Majorova parece ter sido responsável pelo declínio mental final de Isabel, ao encorajá-la a incluir algumas mulheres de estirpe nobre entre suas vítimas às quais bebia o sangue. Em virtude de estar tendo dificuldade para arregimentar mais jovens como servas à medida que os rumores sobre suas atividades se espalhavam pelas redondezas, Isabel seguiu os conselhos de Majorova. Em 1609, ela matou uma jovem nobre e encobriu o fato dizendo que fora suicídio.
                                                  
                                                   
                                                     Cena do filme "A Condessa de Sangue"

Reza a lenda, que certo dia Isabel, quando já não era tão jevem, estava a ser penteada por uma criada, quando esta puxou os seus cabelos por acidente. Isabeu virou-se para ela e espancou-a. O sangue espirrou e algumas gotas caíram na sua mão. Ao esfregar o sangue, pareceu-lhe que estas a rejuvenesciam. Foi após esse incidente que passou a banhar-se em sangue humano. Dizem os registro que em um calabouço, existia uma gaiola pendurada no teto construída com lâminas, ao invés de barras. A condessa se sentava em uma cadeira embaixo desta gaiola. Então, era colocado um prisioneiro nesta gaiola e um guarda espetava e atiçava o prisioneiro com uma lança comprida. Este se debatia, o que fazia com que se cortasse nas lâminas da gaiola, e o sangue resultante dos cortes banhava Isabel.

                                                  
                                                                               Enfim, velha!


Em 1610 começaram as investigações, a cerca dos crimes de Isabel. Todavia, o verdadeiro objetivo das investigações não era conseguir uma condenação, mas sim confiscar-lhe os bens e suspender o pagamento da dívida contraída ao seu marido pelo rei. Isabel foi presa no dia 26 de dezembro de 1610. O julgamento teve início alguns dias depois, conduzido pelo Conde Thurzo. Uma semana após a primeira sessão, foi realizada uma segunda, em 7 de janeiro de 1611. Nesta, foi apresentada como prova uma agenda encontrada nos aposentos de Isabel, a qual continha os nomes de 650 vítimas, todos registrados com a sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte e Isabel foi condenada à prisão perpétua. Isabel permaneceu presa os seus três últimos anos de vida, tendo falecido em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras dos Báthory, em Ecsed. E O rei húngaro Matias II proibiu que se mencionasse o nome de Isabel nos círculos sociais, temendo um escândalo que cairia toda a nobreza.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Síndrome de Alice no País das Maravilhas




Síndrome de Alice no País das Maravilhas (ou AIWS), também chamada de Síndrome de Todd, ganhou esse nome por causa do autor Lewis Carrol, e é um distúrbio de desorientação neurológica que afeta drasticamente a percepção dos seres humanos. As pessoas afetadas por esse condição podem experienciar sintomas de micropia, macropsia, ou outros tipos de distorções de tamanho de outras modalidades. 

                                        

Geralmente, se trata de uma desordem temporária, associada com fortes enxaquecas, tumores cerebrais, além do uso de drogas com efeitos psicoativos. Pode, também, se apresentar como um sinal inicial do vírus Epsteir-Barr. Evidências anedóticas sugerem que os sintomas da AIWS são muito comuns na infância, que acabam cedendo na adolescência. Essa síndrome também pode ser causada por quantidades anormais de atividade elétrica, que podem causar um fluxo atípico nos setores cerebrais que processam algumas partes da visão como a percepção, a textura e a profundidade dos objetos. Lewis Carrol sofria de surtos desta desordem, e muitos estudiosos julgam que o autor usou o seu livro “Alice no País das Maravilhas” para descrever sua experiência, colocando-se na pele personagem criado por ele, Alice.

"Mas não quero me meter com gente louca", Alice observou 
"Oh!É inevitável", disse o gato; "somos todos loucos aqui.Eu sou louco, você é louca."
"Como sabe que sou louca?" perguntou Alice
"Só pode ser", respondeu o Gato, "do contrário, não estaria aqui." Lewis Carrol

Foi descrita pela primeira vez em 1955, pelo psiquiatra inglês John Todd, e por algum tempo, imaginou-se que a Síndrome de Alice no país das Maravilhas tivesse relação com os componentes do olho, como danos ou degenerações crônicas. A AIWS é resultado de uma mudança neural na percepção, e não problema nos olhos, e afeta o senso de visão, sensações, tato e audição do paciente, além da própria imagem do seu corpo, que é o sintoma mais proeminente e perturbador.

                               

O paciente passa a se sentir confuso em relação ao tamanho e forma das partes do seu corpo. Os olhos estão funcionando normalmente, mas o paciente vê os objetos com um tamanho ou forma errados, além de perder totalmente a noção de perspectiva. Pessoas, carros, prédios, parecem muito menor, ou maior, do que realmente seriam, ou mais próximos ou distantes que a realidade, como um corredor, que pode parecer infinitamente longo, ou o chão parecer extremamente próximo.
Também pode ocorrer a total perda da noção do tempo. As horas podem parecer passar muito devagar, assim como ocorre com experiências influenciadas pela droga LSD. A falta de noção de tempo e espaço, leva a uma peculiar e inteiramente distorcida sensação da velocidade em que as coisas, ou a própria pessoa, se movem, uma vez que alguns fatores importantes estão ausentes da equação, impossibilitando que o cérebro consiga identificar a realidade. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar que está caminhando muito lentamente, quase parando, sendo que, na realidade, ela pode estar correndo incontrolavelmente levando à uma desorientação extremamente perturbadora.

                                            

Essa síndrome é mais um distúrbio da percepção do que a mudança de uma condição específica do sistema nervoso. A diagnose pode ser conjecturada quando outros fatores físicos forem descartados e se o paciente apresente os sintomas dessa síndrome associados com enxaquecas. O tratamento é o indicado para enxaquecas, anticonvulsivos, antidepressivos, bloqueadores beta-adrenérgico e bloqueadores de canais de cálcio, além de uma mudança na dieta. Situações crônicas são intratáveis, e devem passar com o tempo. 

Descanso é o principal tratamento recomendado, mas também recomenda-se entrar em grupos de terapia, para compartilhar e conhecer experiências de outras pessoas, principalmente porque essa condição pode causar que as pessoas fiquem, compreensivelmente, alarmadas, assustada, e com forte tendência a entrarem em pânico, se tornando paranoicas.


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